Manutenção
AR CONDICIONADO
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OS PERIGOS ESCONDIDOS
Antonio Ferro
Como proceder corretamente a limpeza do ar condicionado para que ele não se torne um vilão ao passageiro com a presença de ácaros, fungos e bactérias.
Em um país de clima tropical e com altas temperaturas praticamente o ano todo – aqui se exclui a região sul no período de intenso inverno – o ar condicionado é um sonho de consumo de muitos passageiros de ônibus que trafegam por ruas ou estradas do Brasil. Considerado um dos itens atrativos oferecidos pelas empresas de ônibus para conquistar e fidelizar clientes, promovendo um ambiente agradável em todos os tipos de viagens, ele também é capaz de esconder alguns perigos que podem afetar a saúde de seus usuários através da sujeira infiltrada em todo o seu sistema. E para que isso não ocorra, os procedimentos de limpeza devem seguir a risca o que as fabricantes de aparelhos de ar condicionado preconizam em termos de manutenção adequada para maior vida útil do sistema e também na promoção de um ambiente limpo, sem risco de contaminações.
Cuidado redobrado para a limpeza dos aparelhos de ar condicionado.
“Os agentes causadores da sujeira estão em suspensão no ar, possuindo propriedades e tamanhos diferentes. A maioria dos ônibus com ar condicionado em operação no Brasil possui um pré-filtro (localizado na tampa de retorno do ar do salão), que obstrui a passagem das partículas de maior tamanho, mas permitem a passagem das partículas menores, que são as mais perigosas tanto para as pessoas que circulam, bem como para o equipamento”, disse Eduardo Gastaldo, diretor da Micarone, Ruiz e Cia, representante da marca Thermo King em Porto Alegre (RS). Essas pequenas partículas se alojam no equipamento, com ênfase na serpentina, diminuindo a performance da máquina e exigindo um maior esforço do compressor, o que aumenta o consumo de combustível. Para retê-las, o ideal é o uso de filtros anti-pólen. Entre as doenças mais comuns adquiridas pelos passageiros com a não limpeza do equipamento estão a sinusite, renite e a bronquite. Existe ainda a possibilidade da contração da bactéria Legionella Pneumophila (causadora de pneumonia ou doença do legionário), que pode se desenvolver na bandeja de líquido do equipamento.
Segundo o executivo da Mincarone, o intervalo de tempo para a limpeza dos equipamentos varia em função da operação dos ônibus. “Recomendamos que a manutenção completa deva ser feita a cada ano, mas que em ônibus urbanos, veículo que opera em grandes centros urbanos com altos índices de poluição, maior entrada e saída de pessoas, essa limpeza seja realizada em prazo menor. Já a troca de filtros anti-pólen e a aplicação de bactericida especial é feita a cada mês”, revelou ele. Para os ônibus com carroçarias rodoviárias a troca é indicada a cada três meses. A Mincarone orienta seus clientes, através da teoria e prática em sua própria sede, quanto aos primeiros passos em direção da correta higienização. Após isso, cada empresa realiza os procedimentos padrões de limpeza. Esse processo é feito pela retirada de alguns componentes do equipamento para a aplicação do bactericida. Porém, a estrutura do ar condicionado nos ônibus brasileiros não permite uma minuciosa depuração. Segundo Gastaldo, as carrocerias produzidas aqui trazem apenas um duto para passagem de ar e cabos elétricos, o que dificulta enormemente a higienização. “Temos orientado as engenharias das encarroçadoras a separar os dutos, mas isso depende de uma série de mudanças a serem estudadas e promovidas”, mostrou ele.
A limpeza e a manutenção do sistema de ar condicionado nos ônibus não seguem uma regra institucionalizada. Porém, normas e portarias destinadas a regulamentar o uso do equipamento em edificações servem para nortear os procedimentos usuais quando o assunto é a qualidade do ar em ambiente público. “Não há uma regulamentação especifica que rege a aplicação e manutenção de ar condicionado, aquecimento e ventilação para ônibus. Entretanto, buscamos flexibilizar nossos projetos para que nossos clientes possam utilizar como referência normas aplicadas nas edificações, como exemplo a NBR 16401 publicada em agosto de 2008 (que substitui a NBR6401) que trata Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários”, disse Paulo César de Lara, gestor de negócios da ClimaBuss Ltda. Para ele, a manutenção geral dos equipamentos de ar condicionado, aquecimento e ventilação, principalmente a limpeza dos filtros e dutos, previne o desenvolvimento de micro-organismos como fungos, bactérias e leveduras que podem provocar nos ocupantes do recinto climatizado doenças respiratórias, infecciosas ou mesmo alergias, além de que a manutenção é importante para eficiência energética do equipamento, com resultados positivos na economia de combustível e desempenho adequado do sistema.
“Os agentes causadores da sujeira estão em suspensão no ar, possuindo propriedades e tamanhos diferentes. A maioria dos ônibus com ar condicionado em operação no Brasil possui um pré-filtro (localizado na tampa de retorno do ar do salão), que obstrui a passagem das partículas de maior tamanho, mas permitem a passagem das partículas menores, que são as mais perigosas tanto para as pessoas que circulam, bem como para o equipamento”, disse Eduardo Gastaldo, diretor da Micarone, Ruiz e Cia, representante da marca Thermo King em Porto Alegre (RS). Essas pequenas partículas se alojam no equipamento, com ênfase na serpentina, diminuindo a performance da máquina e exigindo um maior esforço do compressor, o que aumenta o consumo de combustível. Para retê-las, o ideal é o uso de filtros anti-pólen. Entre as doenças mais comuns adquiridas pelos passageiros com a não limpeza do equipamento estão a sinusite, renite e a bronquite. Existe ainda a possibilidade da contração da bactéria Legionella Pneumophila (causadora de pneumonia ou doença do legionário), que pode se desenvolver na bandeja de líquido do equipamento.
Segundo o executivo da Mincarone, o intervalo de tempo para a limpeza dos equipamentos varia em função da operação dos ônibus. “Recomendamos que a manutenção completa deva ser feita a cada ano, mas que em ônibus urbanos, veículo que opera em grandes centros urbanos com altos índices de poluição, maior entrada e saída de pessoas, essa limpeza seja realizada em prazo menor. Já a troca de filtros anti-pólen e a aplicação de bactericida especial é feita a cada mês”, revelou ele. Para os ônibus com carroçarias rodoviárias a troca é indicada a cada três meses. A Mincarone orienta seus clientes, através da teoria e prática em sua própria sede, quanto aos primeiros passos em direção da correta higienização. Após isso, cada empresa realiza os procedimentos padrões de limpeza. Esse processo é feito pela retirada de alguns componentes do equipamento para a aplicação do bactericida. Porém, a estrutura do ar condicionado nos ônibus brasileiros não permite uma minuciosa depuração. Segundo Gastaldo, as carrocerias produzidas aqui trazem apenas um duto para passagem de ar e cabos elétricos, o que dificulta enormemente a higienização. “Temos orientado as engenharias das encarroçadoras a separar os dutos, mas isso depende de uma série de mudanças a serem estudadas e promovidas”, mostrou ele.
A limpeza e a manutenção do sistema de ar condicionado nos ônibus não seguem uma regra institucionalizada. Porém, normas e portarias destinadas a regulamentar o uso do equipamento em edificações servem para nortear os procedimentos usuais quando o assunto é a qualidade do ar em ambiente público. “Não há uma regulamentação especifica que rege a aplicação e manutenção de ar condicionado, aquecimento e ventilação para ônibus. Entretanto, buscamos flexibilizar nossos projetos para que nossos clientes possam utilizar como referência normas aplicadas nas edificações, como exemplo a NBR 16401 publicada em agosto de 2008 (que substitui a NBR6401) que trata Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários”, disse Paulo César de Lara, gestor de negócios da ClimaBuss Ltda. Para ele, a manutenção geral dos equipamentos de ar condicionado, aquecimento e ventilação, principalmente a limpeza dos filtros e dutos, previne o desenvolvimento de micro-organismos como fungos, bactérias e leveduras que podem provocar nos ocupantes do recinto climatizado doenças respiratórias, infecciosas ou mesmo alergias, além de que a manutenção é importante para eficiência energética do equipamento, com resultados positivos na economia de combustível e desempenho adequado do sistema.
Climabuss - Orientar o cliente para a perfeita manutenção.
A Climabuss produz equipamentos de ar condicionado para diversos modelos de carroçarias (do micro ônibus às urbanas e rodoviárias) desde 2001 na cidade de Joinville, SC. A marca dispõe de técnicos altamente qualificados e treinados para analisar e apontar o equipamento ideal, conforme a operação escolhida. “É importante que a correta realização dos procedimentos de limpeza seja feita por profissional especializado que pode identificar os componentes e evitar que sejam danificados. Por isso, recomendamos procurar o serviço autorizado local para executar a manutenção ou, tratando-se de frota, sugerimos o treinamento na Climabuss para tal operação”, finalizou Paulo de Lara.
* Freqüência sugerida e dosagem também devem ser verificadas de acordo com o bactericida utilizado e ou mediante laudos de eficiência de laboratórios especializados.
** A freqüência da limpeza regular dos filtros (somente limpeza) deve ser analisada pelo proprietário de acordo com o tipo de serviço.
Fonte - Climabuss
טוב
ResponderExcluirתודה
הנושא של יותר נפלא
Sérgio Motta foi uma vítima de ar condicionado mal conservado. É um conforto melindroso, não admite muitas economias.
ResponderExcluirSou estudante de segurança do trabalho e trabalho em um consórcio de Porto Alegre, gostaria de receber informações sobre este assunto assim como novidades técnológicas.
ResponderExcluirWaldenir A. Jonko Jr.
Obrigado pelas informações.
ResponderExcluirSou Estagiário em TST e gostaria de mais informaçoes sobre o assunto.
Pois na empresa que sou estagiário, existe o transporte e os mesmo tem ar condicionado.
cesartec@live.com
ANTONIO CESAR