Lançamento
EM ANO DE SEU
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60º. ANIVERSÁRIO,
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MARCOPOLO LANÇA UMA NOVA
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GERAÇÃO DE ÔNIBUS
Antonio Ferro
Ao comemorar suas seis décadas de vida, encarroçadora gaúcha não poupa esforços para apresentar a Geração 7 das carroçarias rodoviárias.
Muito segredo envolveu a apresentação da Geração 7 de rodoviários da Marcopolo. Foram três anos de desenvolvimento e R$ 30 milhões investidos para que a partir de agosto, mês de aniversário da marca gaúcha, possa ganhar estrada pelos mais diversos lugares aqui e no restante do planeta. “Tivemos o maior cuidado em não revelar nenhum detalhe antes do momento certo. Foi segredo até mesmo para a maioria de nossos funcionários. Apenas a área de criação da Marcopolo é que teve acesso aos novos veículos”, descreveu Valter Gomes Pinto, diretor do Conselho de Administração da encarroçadora. Sob sigilo absoluto, os novos modelos só foram revelados aos funcionários da fábrica no mesmo dia em que foram apresentados à imprensa, num evento acontecido na unidade de Ana Rech, Caxias do Sul.
Primeiramente a G7 compreenderá apenas os modelos Paradiso 1200 e Viaggio 1050, que ganharam versões alternativas – Paradiso 1050 e Viaggio 900. E as novidades são muitas, a começar pelos estudos e planejamento voltados às carroçarias. Uma pesquisa etnográfica realizada por técnicos da própria Marcopolo foi o ponto inicial no desenvolvimento da G7. A abordagem de mais de 500 passageiros de ônibus possibilitou, através de perguntas qualitativas, quantitativas e de análises de comportamento e hábito dos usuários durante as viagens, que se chegasse a novos parâmetros em termo de acessibilidade, conforto e segurança. “Com essa abordagem conseguimos conhecer a expectativa e os desejos dos passageiros quanto ao tamanho e o formato das poltronas, espaçamento entre as mesmas, materiais utilizados e outros itens”, revelou Edson Mainieri, diretor de Engenharia da Marcopolo. O executivo da empresa ainda ressaltou que um acervo técnico é mantido pela encarroçadora para o qual se buscam oportunidades para corrigir falhas e ouvir sugestões dos clientes no sentido de uma evolução eficaz das sucessivas gerações dos ônibus.
No processo de desenvolvimento da G7 foram determinados que dois conceitos teriam peso – estabelecimento de um produto evolucionário no segmento e a consolidação da identidade da Marcopolo no mercado. O departamento de design criou um desenho de forte personalidade, onde as formas velozes se sobressaem pela adoção de linhas aerodinâmicas em formato de gota na integração entre o teto e a área frontal das carroçarias. Essas “carenagens” possibilitam a acomodação do aparelho de ar condicionado e representam, conforme as palavras da encarroçadora, um dos maiores ganhos aerodinâmicos entre os ônibus rodoviários, com conseqüências na redução do consumo de combustível em torno de 10%. Na área frontal uma idéia a ser mantida com a mesma diretriz em linhas aplicadas foi o conjunto óptico seguindo os traços determinantes da linha anterior, agregado aos novos elementos que dão uma aparência moderna, como o pára choque e o detalhe da seta que se estende até o início das laterais. O pára-brisa, 150 mm mais alto, tem formato curvo que se integra ao desenho dos espelhos retrovisores avançados. “Não quisemos apenas incrementar os produtos. Decidimos que o projeto fosse revolucionário, que causasse grande impacto”, disse Petras Amaral, um dos designers criadores da G7.
As laterais dos novos ônibus são formadas por superfícies lisas, que promovem facilidade de limpeza e não criam atrito. A área envidraçada incorpora uma coluna inclina já em seu início, em ambos os lados, resultando em um visual único. Outro detalhe foi a utilização de novos puxadores das tampas dos bagageiros, seguindo um desenho já há muito utilizado em ônibus europeu. Somente os conjuntos ópticos dianteiro e traseiro consumiram investimentos na ordem de R$ 4,5 milhões.
A escolha pelos modelos Paradiso e Viaggio para compor a primeira etapa da G7 é muito simples de ser definida – são as carroçarias com maior volume de produção da marca. O mercado de ônibus rodoviário em 2008 representou uma receita de R$ 791 milhões, sendo produzidas um total de 4.972 unidades – 56% ou 2.788 carroçarias para o mercado doméstico e o restante sendo exportadas. Com a chegada da nova geração, a expectativa da marca é de um crescimento na ordem de 15% na participação na produção de modelos rodoviários, ficando com 60% de fatia. “Queremos manter a nossa empresa competitiva e com lucratividade, sempre a frente da concorrência, com soluções inovadoras e com uma imagem confiável e de liderança”, disse Mainieri.
A escolha pelos modelos Paradiso e Viaggio para compor a primeira etapa da G7 é muito simples de ser definida – são as carroçarias com maior volume de produção da marca. O mercado de ônibus rodoviário em 2008 representou uma receita de R$ 791 milhões, sendo produzidas um total de 4.972 unidades – 56% ou 2.788 carroçarias para o mercado doméstico e o restante sendo exportadas. Com a chegada da nova geração, a expectativa da marca é de um crescimento na ordem de 15% na participação na produção de modelos rodoviários, ficando com 60% de fatia. “Queremos manter a nossa empresa competitiva e com lucratividade, sempre a frente da concorrência, com soluções inovadoras e com uma imagem confiável e de liderança”, disse Mainieri.
Mainieri - Proposta ousada nos novos ônibus da G7
O salão de passageiros agrega muito valor na nova geração, a começar pelo acesso, mais largo, com a utilização de uma inédita porta deslizante presente na parede de separação composta por vidros curvos e temperados. Logo acima, há a opção de instalação de um teto solar para melhorar a quantidade de luz no salão. As novas poltronas são outros diferenciais. Foram desenvolvidas, segundo a Marcopolo, para proporcionar mais conforto e ergonomia aos passageiros, utilizando espumas especiais na região da cabeça e do pescoço, novos apoios para pernas e apoios de braço mais largos. Segundo Manieiri, houve um mapeamento de todas as zonas da poltrona passíveis de interferência ergonômica, resultando em novas padronagens de tecidos, cores e acabamento. “Conseguimos que elas fossem especiais, com a possibilidade de instalação de muitos opcionais, como tomadas para laptops, aparelhos de som, etc. Além disso, possuem sistema de reclinação mais suave e prático, com cinco posições”, disse ele. A tecnologia de Led’s foi amplamente utilizada na iluminação interna, como na externa. Para o motorista, outra inovação – um painel com formato exclusivo possuidor de satélites, peças que podem ser aproximadas ou afastadas de seu alcance, conforme a necessidade de acionamento dos comandos. Opcionalmente pode ter um monitor de até 7 polegadas com imagens do salão de passageiros e/ou câmera traseira para auxílio nas manobras de marcha-ré. Ele ainda incorpora o novo Multiplex, sistema que controla eletronicamente todos os sistemas do ônibus.
No projeto da nova linha G7, a Marcopolo se preocupou em definir um conceito externo com linhas que apresentassem fluidez nos deslocamentos. Após escolhido o design, um modelo em escala reduzida passou pelo CTA – Centro Tecnológico Aeroespacial – de São José dos Campos (SP) para realizar testes práticos em túnel de vento, sendo que seu coeficiente aerodinâmico – cx 0,42 – é um dos menores já alcançados em ônibus, próximo até de veículos de passeio. Quanto ao desenvolvimento da estrutura do projeto G7, a Marcopolo informou que utiliza a metodologia internacional para realização das avaliações estruturais de cada carroçaria. São coletados dados da estrutura através de 80 sensores posicionados nos pontos mais críticos da carroçaria com carga completa (PBT). José Luiz Moraes Góes, gerente da Engenharia de Desenvolvimento informou que os ensaios de campo, quando finalizados, rodarão 150.000 km, sendo 75% em estradas de terra. “Seguindo uma seqüência na coleta de dados temos a torção de três pontos, onde se eleva o eixo dianteiro do lado direito e depois o lado esquerdo; a frenagem da carroceria; voltas para o lado direito e depois para o lado esquerdo; uma série de voltas na pista de teste interna da empresa, passando por vários obstáculos”, focou Góes.
Imagens - Marcopolo
A Linha G7 ficou simplesmente demais,a Marcopolo conseguiu manter a mesma beleza que os G6 já tinham,mas incorporando uma agressividade nessa beleza.Mas eu gostaria de fazer um resalva nesse desing,que foi a traseira do Viaggio 900(mostrada na foto),que na minha opinião ficou simples demais e tirou um pouco da harmonia do visual da carroçeria.
ResponderExcluirE não vejo a hora de ver essas mudanças no espaço nas poltronas,porque eu com os meus 1,74 e o meu tio com os seus 1,85 normalmente nos sentiamos um pouco apertados em algumas carrocerias,principalmente o Viaggio 1050.
que bonito é este ônibus em !!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluiresse onibus realmente ficou muito lindo,essa e uma briga de gigantes entre marcopolo e irizar///
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