sexta-feira, 29 de maio de 2009

Rápida


CAIO INDUSCAR PROMOVE
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PROJETO SOCIAL

Por Antonio Ferro



Divulgação

Com o objetivo de formar cidadãos com postura ética e conhecimento de seus deveres e direitos, a Caio Induscar promoveu no dia quinze de maio, a quinta formatura do Programa de Humanização na Empresa (PHE) - Cidadão Juvenil, que atua no desenvolvimento pessoal e profissional de jovens, entre quinze e dezessete anos, filhos ou irmãos de colaboradores da empresa. Os jovens que participaram da ação social da encarroçadora paulista receberam noções sobre as áreas de atuação profissional, comportamento profissional e pessoal e sobre o funcionamento de uma empresa, por meio de encontros semanais na empresa, totalmente gratuitas, incluindo materiais didáticos, transporte e alimentação dos integrantes. De acordo com a diretoria da Caio, os trabalhos desenvolvidos dentro de sua estrutura ainda envolvem palestras sobre trabalho em equipe, postura e ética profissional, visão de mercado, cidadania, relacionamento familiar, controle financeiro, direitos e deveres do trabalhador, estrutura empresarial, higiene, prevenção a drogas, sexualidade e uma visita monitorada à linha de produção. Das cinco turmas do programa, a Caio Induscar contratou 75 jovens dos 147 formados, encaminhados para diversos setores da empresa, de acordo com seu perfil, como departamento de Comunicação e Marketing, Departamento Pessoal, entre outros.
Rápida


NACIONAL EXPRESSO INOVA
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EM TREINAMENTO

Por Antonio Ferro
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120 colaboradores de vendas e encomendas da empresa Nacional Expresso, de Uberlândia (MG), realizaram um treinamento, no mínimo, inusitado. Cumpriram atividades, como atravessar um rio com apoio de uma corda, encher de água um barril usando apenas um balde furado, achar a saída de um labirinto e ainda cruzar árvores por meio de cordas suspensas no ar, tudo isso como alternativas para motivar as equipes que possam ir além das salas e palestras com data show. De acordo com a filosofia administrativa da empresa, atividades diferentes para superar as dificuldades e exercitar o trabalho de equipe são fundamentos destes novos formatos. “Nosso objetivo é preparar estas pessoas para servirem bem o nosso público. E com este modelo de treinamento onde colocamos diferentes desafios em que cada um deve superar é uma maneira especial para desenvolver e capacitar esta equipe”, disse Luzmarina de Ávila Fernandes, gerente de Valores Humanos e Qualidade da transportadora mineira. O treinamento trabalha corpo e mente ao mesmo tempo, com a intenção de vencer limites, superar dificuldades, mas sempre por meio do trabalho de equipe e de união.

Divulgação
Rápida


HONG KONG ENCOMENDA
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100 CHASSIS VOLVO


Por Antonio Ferro

A Volvo Bus anunciou hoje que recebeu uma encomenda de 100 chassis urbanos para a operadora de Hong Kong KMB (Kowloon Motor Bus Company ltd.), com a maior frota mundial de ônibus com dois andares e três eixos. 95% de seus ônibus – 4.000 no total – possuem sistema de ar condicionado. Foram dois tipos de chassis encomendados – 60 unidades do B9TL e 40 do modelo B7 RLE – que terão motores atendendo a normativa Euro V, que entrará em vigência na Europa no segundo semestre deste ano. A escolha do chassi B7 se deu para equipar carroçarias low entry, de apenas um piso e 35 poltronas, com operação em rotas de baixa demanda de passageiros. Já o B9 equipará carroçarias com dois pisos e espaço reservado para cadeira de rodas, além de sistema de som e tv. As carroçarias serão fornecidas pelas marcas Wrigthbus e MCV e os novos ônibus serão entregues a partir do segundo semestre deste ano.

Divulgação

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tecnologia


NOVO PHILEAS MOVIDO COM
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CÉLULAS A COMBUSTÍVEL


Por Antonio Ferro

Está em desenvolvimento o novo Phileas articulado que adotará o conceito híbrido com células a combustível (hidrogênio). O projeto, encomendado pelas cidades de Colônia, na Alemanha e Amsterdam, na Holanda, envolve 4 unidades do inovador modelo produzido pela montadora holandesa VDL em conjunto com a APTS (Sistema Avançado de Transporte Público). De acordo com a VDL, o novo ônibus trata-se de uma primícia mundial, pois é pioneiro na utilização das células a combustível em um veículo articulado – até agora somente modelos com 13,5 m de comprimento experimentavam essa tecnologia – e é o primeiro Phileas construído nesse conceito. Das 4 unidades, duas irão operar na cidade alemã e outras duas pelas ruas de Amsterdam. Segundo informações, há um acordo entre as autoridades holandesas e o governo do estado da Renânia, onde Colônia é a maior cidade, com aproximadamente 1.000.000 de habitantes, para a cooperação em matéria de inovação tecnológica visando um transporte público ecologicamente correto.

Divulgação

Entre as particularidades do projeto europeu, está o uso de supercapacitores* para o armazenamento da energia elétrica provinda das células a combustível nas unidades que rodarão em Amsterdam e para os veículos de Colônia, a opção foi por utilizar um banco com baterias (provavelmente pelas de Lítio). Em comum, os novos Phileas já utilizarão uma nova geração de células a combustível (produzidas pela marca holandesa Nedstack Fuel Cell Technology BV), com consumo de energia 50% mais baixo que a versão anterior. O Phileas “zero emissão” foi selecionado para os sistemas de transporte público das duas cidades européias por ser reconhecido como um ônibus urbano de produção muito ligeira. Sua configuração interna permitirá o transporte de até 140 passageiros, no caso, 6 passageiros por m2. A engenharia da VDL ainda destaca no aspecto externo do modelo, inovador e futurista, uma combinação perfeita para esse projeto de vanguarda. A entrega da primeira unidade está marcada para o final deste ano, sendo que a última deverá sair da linha de produção em maio de 2010.

* Na definição do professor Willian Záccaro Gomes, do portal Brasilh2, supercapacitores significam dispositivos cuja função é armazenar energia elétrica. São capazes de armazenar grandes quantidades dessa energia através de um campo elétrico. Os supercapacitores são capacitores do tipo eletrolítico com dupla camada elétrica (EDLC - Electric Double Layer Capacitor) e têm a característica de armazenar uma quantidade de energia elétrica muito maior que os capacitores convencionais, daí a sua designação por supercapacitores ou ultracapacitores. "Em comparação com as baterias, os supercapacitores apresentam a vantagem de armazenar (carregar) e liberar (descarregar) a energia elétrica em velocidades muito elevadas, o que os torna muito adequados às aplicações de frenagem regenerativa, por exemplo. Isso porque na frenagem regenerativa o veículo freia rapidamente e a energia gerada por essa frenagem deve ser prontamente absorvida pelo sistema de armazenamento da energia, o que faz o veículo parar. Durante a arrancada (aceleração) é hora do sistema liberar rapidamente essa energia acumulada, colocando o veículo em movimento de forma eficiente", disse ele.

Além disso, há a vantagem do tempo de carga e descarga dos supercapacitores, que são capazes de se carregar e se descarregar por centenas de milhares de vezes sem perder a sua capacidade de armazenamento (já as baterias perdem a capacidade de carga gradativamente e tem um número de ciclos limitado na casa das milhares de operações). "A principal desvantagem é que durante a carga e a descraga a tensão elétrica que os capacitores produzem varia, o que exige uma eletrônica adicional para contornar essa característica e promover tensão estabilizada na alimentação do motor", concluiu o professor Gomes.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

História


PRESERVANDO AS RAIZES


Por Antonio Ferro

Para comemorar os seus 55 anos de atividades, a transportadora gaúcha SOGIL – Sociedade de Ônibus Gigante Ltda – promoveu no ultimo dia 25 de maio um passeio histórico entre Gravataí, sua cidade sede, e Porto Alegre a bordo de seu preservado ônibus número 8, um modelo “Bi Campeão” da então encarroçadora Eliziário que pertenceu a sua frota nos anos 60 e que hoje, nas palavras da própria empresa, é uma relíquia de extrema importância. Esse veículo foi vendido logo após terminar sua vida de operação na SOGIL e foi localizado, anos depois, em um ferro velho, sendo resgatado por Fernando Ribeiro, diretor da VISATE - Viação Santa Teresa – operadora urbana de Caxias do Sul, restaurado em 1995 e doado à SOGIL em forma de homenagem. Durante o nostálgico passeio, os 37 passageiros foram contemplados com o primeiro exemplar do informativo de bordo “LEVA & TRAZ”, que, de acordo com a empresa gaúcha, tem o objetivo de ser mais um canal de comunicação e relacionamento entre a SOGIL e seus clientes.

Imagem gentilmente cedida pela SOGIL

O nome SOGIL tem um particular no mínimo inusitado. Segundo informações de sua administração, a letra G em sua sigla foi idéia de um antigo funcionário, Ondino Dias, que era cobrador nos anos de 1950. Por sua baixa estatura (anão) possuía um apelido bem humorado – Gigante. Os fundadores da empresa resolveram então adotar o nome Sociedade de Ônibus Gigante Ltda. Atualmente ela possui mais de 300 ônibus, transportando mais de 1.800.000 passageiros por mês. O veículo número 8 “Bi Campeão” tem praticamente toda a sua característica externa e interna mantida, inclusive com o mesmo chassi Scania daquela época, modelo B76 com o motor aspirado de 195 hp.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Tecnologia


ESTOCOLMO INICIA TESTES
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COM HÍBRIDOS


Por Antonio Ferro

Visando a melhora significativa do ambiente da capital sueca, a Scania colocou nas ruas de Estocolmo seis novos ônibus híbridos para serem avaliados, por dois anos, em condições severas de tráfego e com alta demanda de passageiros. De acordo com o diretor de desenvolvimento de ônibus da Scania, Göran Hammarberg, os testes operacionais darão valiosa contribuição e experiência em como a tecnologia híbrida (etanol/eletricidade) se comportará na prática diária e quais serão os seus resultados ambientais. A Scania revela que a economia de combustível ficará na faixa de 25% e a redução do gás carbônico emitido estará no patamar de 90% em relação a um modelo convencional a diesel. Os novos ônibus - modelos OmniLink com piso baixo e capacidade para 100 passageiros - utilizam o sistema hibrido de série, ou seja, apenas o motor elétrico traciona o veículo. Além disso, possuem ultracapacitores para armazenar a energia elétrica excedente provinda do gerador e da regeneração do sistema de freios. A montadora ressaltou que os ultracapacitores têm vida útil mais longa que as baterias. “Consideramos atualmente o etanol o combustível renovável mais atraente e disponível para o tráfego urbano, pois leva em conta fatores positivos, como a disponibilidade, a infra-estrutura existente e a tecnologia provada”, disse Göran Hammarberg.


Divulgação

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Rápida


PETITTO LEVA O PRIMEIRO DD

Por Antonio Ferro

A Transportadora Turística Petitto Ltda., de Pradópolis (SP), é a primeira empresa brasileira de ônibus a receber a nova geração do Panorâmico DD produzido pela Busscar. O novo ônibus recebeu chassi Scania K124 (6x2) e configuração interna para promover total conforto e comodidade aos clientes da empresa paulista. Poltronas Leito Turismo Super Pullman, ar condicionado Climabuss Confortronic, calefação, rádio CD Player/MP3, DVD, 01 monitor de LCD de 15" instalado no centro do painel superior e outros 05 monitores de LCD 14", sendo 04 no salão superior e 01 no inferior, sanitário, geladeira e microondas são os principais acessórios internos. A Petitto atua no setor de transporte intermunicipal, fretamento e turístico na região da alta Mogiana, interior de São Paulo. É cliente da Busscar Ônibus há mais de 20 anos e possui uma frota com mais de 100 ônibus, a maioria contendo carroçarias da marca catarinense.



Busscar

E a Busscar começou a entregar as primeiras unidades (de um lote com 50 carroçarias) do modelo Vissta Buss LO para a empresa chilena Pullman Bus, segunda maior transportadora de passageiros daquele país. Os novos ônibus serão utilizados no transporte de pessoal para as minas de cobre, situadas na Coordilheira dos Andes. Segundo a Busscar, devido a uma variação de temperaturas em função da altitude, estes ônibus são equipados com um moderno sistema de calefação, bem como de de um sofisticado aparelho de ar condicionado Climabuss, modelo Plus Confortonick. Internamente, o ambinete é composto por 38 poltronas do tipo semi leito Tur Super Pullman, todas revestidos em couro negro e com cinto de segurança, monitores de tv em LCD, contando ainda com cama para o segundo motorista. Os ônibus estão e estarão equipados com chassis Scania K380 4x2.


Busscar

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Negócios
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TRANSPORTADORAS FREIAM
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ENCOMENDAS
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A alta do desemprego, incertezas regulatórias em relação à renovação ou não das linhas interestaduais e o dinheiro mais caro e escasso para financiar a aquisição de ônibus pintaram de vermelho o balanço dos fabricantes no primeiro trimestre. Um cenário diferente do visto em 2008, quando o setor registrou desempenho recorde, produzindo 31,5 mil unidades. De janeiro a março, foram produzidas 5.228 unidades, uma queda de 28,6% em relação ao mesmo período de 2008. Para o mercado interno, foram vendidos 4.169 ônibus, uma retração de 25%; para o exterior, as vendas recuaram 44%. No ano passado, quando trabalhavam para atender às demandas interna e externa aquecidas, a ociosidade das fábricas estava entre 15% e 20%. Hoje, alcança 40%.

O declínio da produção abrangeu três segmentos: os ônibus urbanos, com baixa de 27,5%; os rodoviários, de 39,2%; e os microônibus, com queda de 36,7%. A piora da conjuntura econômica deixou as operadoras de linhas urbanas cautelosas em relação à demanda futura de passageiros. "Há 15 anos, a frota de ônibus de associados da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) tinha idade média de quatro a cinco anos. Hoje, a média está acima de dez anos, um grande potencial para os fabricantes. Mas, com as incertezas regulatórias, as transportadoras não estão renovando suas frotas", afirma o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), José Antônio Martins. Em 1993, durante o governo Itamar Franco, um decreto estabeleceu que os vencedores das licitações interestaduais obteriam suas linhas por 15 anos e, em 2008, elas seriam automaticamente renovadas por mais 15 anos. Em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi baixado novo decreto que suprimia a extensão do resultado das licitações, ou seja, elas venceriam em 2008.

Em 2008, diante desse impasse, o governo Lula prorrogou por um ano o prazo para avaliar uma decisão final sobre o tema. Sem uma decisão tomada sobre o assunto, as transportadoras pisaram no freio em investimentos de renovação - segundo uma fonte das transportadoras, cerca de R$ 100 milhões em pedidos estão congelados à espera da resolução do impasse regulatório. "Quando começamos os investimentos, em 1993, nosso horizonte de concessão era de 30 anos. Agora, se houver nova licitação, teremos de reanalisar todo o modelo de negócios. Por isso o momento é de cautela e observação", diz um empresário do setor. Apesar dos impasses, os fabricantes de ônibus têm esperanças em relação ao segundo semestre. "Com a solução dos entraves, poderemos ter um dos melhores segundos semestres de nossa história", diz Martins. Em fevereiro, o governo federal deu continuidade ao programa "Caminhos da Escola", no qual licitou 6.660 ônibus que irão melhorar o transporte escolar nas zonas rurais do país. Grande parte do programa, no entanto, ainda não se concretizou em encomendas para as fabricantes de ônibus. Muitas das prefeituras não podem captar os recursos disponibilizados pelo BNDES porque já excederam sua capacidade de endividamento. No momento, Casa Civil e Ministério da Educação buscam resolver esse obstáculo para liberar os recursos.

Recentemente, foi lançado programa de R$ 1 bilhão de recursos repassado pela Caixa Econômica Federal para a renovação de cinco mil ônibus urbanos. A expectativa é de que o dinheiro seja liberado ainda neste ano. "Se conseguirmos destravar a questão regulatória, o programa Caminhos da Escola e tivermos essa liberação de recursos da Caixa, teremos uma grande injeção de dinheiro no setor e poderemos recompor rapidamente nossa capacidade de produção", avalia Martins. Outro fator que poderá alavancar as vendas é a decisão do BNDES de ampliar de 80% para 100% a participação da Finame em operações, com prazos de seis anos, que tenham como objetivo o financiamento à aquisição de ônibus, chassis e carrocerias para ônibus. Mais de 75% das vendas de ônibus no Brasil são financiadas desse modo.
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Jornal Valor Econômico – 21 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

Rápida



TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA ZF
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SUPERA 1.200.000 KM



Por Antonio Ferro

A transmissão automática ZF Ecomat 4 HP 500 instalada em dois ônibus Volvo B10 M em operação na cidade de Curitiba, superou a marca de 1.200.000 km rodados sem nunca apresentar problemas neste componente ou necessidade de troca. Os dois veículos, entre os primeiros no Brasil a serem equipados com a transmissão automática ZF Ecomat em 1999, rodam diariamente cerca de 20 horas, percorrendo em torno de 400 quilômetros. “O desempenho dos ônibus de Curitiba comprova que a transmissão ZF Ecomat, se bem cuidada, pode rodar mais 1 milhão de quilômetros sem a necessidade de uma intervenção maior. Outra vantagem do uso dessa transmissão é a redução drástica de alguns itens de manutenção, como lonas e pastilhas de freio, sistemas de embreagem e desgaste de sincronizadores”, destacou Thomas Schmidt, diretor da Divisão ZF Sistemas de Transmissão.

Foto - arquivo ZF

De acordo com a ZF, a Ecomat pode aumentar em mais de 400% a vida útil das pastilhas e lonas de freio, em função do retardador primário, item de segurança que auxilia na frenagem por meio da redução da velocidade hidraulicamente, até praticamente a parada do veículo, sem a utilização do sistema de freios e sem desgaste. “Além disso a caixa Ecomat também contribui para a redução do consumo de combustível. A eletrônica avançada do sistema, em constante comunicação com o motor e demais componentes, permite um consumo igual ou, em muitos casos, menor que o mesmo veículo equipado com uma transmissão mecânica. Para o motorista, o maior benefício é a diminuição do cansaço, pois a transmissão automática ZF Ecomat elimina a necessidade de se acionar constantemente o pedal de embreagem e a alavanca de câmbio”, disse o executivo da marca ZF.


Foto - Silvio Aurichio

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sistemas urbanos



LINHA VERDE É O
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NOVO BRT DE CURITIBA




Imagem - Divulgação/Secretaria de Cominicação Prefeitura de Curitiba


Por Antonio Ferro
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Antigo leito da BR 116, no trecho urbano de Curitiba, dá lugar a uma moderna via exclusiva para ônibus, consolidando a cidade como pioneira nesse tipo de transporte.


A capital paranaense Curitiba ganhou recentemente a Linha Verde, o mais novo corredor exclusivo para ônibus, o sexto por sinal, em seu consagrado sistema de transporte coletivo sobre pneus. Ligando o bairro do Pinheirinho ao centro da cidade, no terminal Carlos Gomes, as novas canaletas possuem 9,4 km de extensão, permitindo a integração com outras 11 linhas de ônibus, atendendo a região do eixo sul de Curitiba, o mais carregado do sistema, segundo informações da gerenciadora do transporte URBS (Urbanização de Curitiba). De acordo com pesquisas realizadas por ela, 28% dos passageiros que saem do Terminal Pinheirinho têm o Centro como destino e com a integração nas novas estações, a previsão é uma redução na demanda sobre o Eixo Sul, o que significará ônibus menos lotados em horários de pico. Entre os dois extremos da Linha Verde a viagem durará 25 minutos, 10 a menos do que o tempo gasto para percorrer o mesmo trajeto por outras vias. Marcos Isfer, presidente da URBS, revelou que as novas canaletas são um novo marco no tradicional transporte curitibano. “Quatro momentos marcam de forma definitiva a história do nosso transporte. A implantação das canaletas, em 1974; a entrada em operação dos ônibus articulados e dos biarticulados, na década de 80, e, agora, a implantação deste sexto eixo de transporte, esta moderna avenida, com uma nova linha de ônibus, trazendo transporte e desenvolvimento econômico e social para toda esta região, com benefícios para a cidade inteira”, enfatizou o executivo da gerenciadora. O tempo de operação entre os articulados será de quatro minutos no horário de pico e dez minutos nos outros horários.

Ônibus – os diferenciais


Divulgação/Secretaria de Comunicação Prefeitura de Curitiba

A primeira fase da Linha Verde (investimento de R$ 130 milhões) não apenas contempla a maior rapidez e conforto nos deslocamentos dos usuários desse novo sistema. Ela também traz inovações que beneficiam o meio ambiente e o desenvolvimento da região onde está implantada. Os ônibus articulados são maiores, projetados de acordo com as necessidades das novas estações tubos. São 18 ônibus com 20,30 m de comprimento, dois a mais que os chassis normais produzidos pela Scania e Volvo, fornecedoras dos veículos para o novo sistema. Um detalhe diferencial é o uso de seis unidades do articulado 8x2, ou seja, com 4 eixos, veículo desenvolvido pela Scania especialmente para um sistema considerado modelo em soluções para o transporte urbano. A montadora acrescentou um eixo a mais no segundo módulo de seu chassi K310, que após encarroçado, pode transportar até 186 passageiros. Possui controle eletrônico da rótula de articulação para evitar trepidações e freadas bruscas, além de câmbio automático. Também como novidade na Linha Verde é que os chassis Scania podem ser considerados como veículos “Flex”, pois trazem motores aptos a receberem como combustível o diesel comum ou o biodiesel, provindo ou não do óleo de cozinha, desde que atenda as normas da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Segundo informações da URBS, o uso do biodiesel nos novos articulados reduzirá em até 60% o índice de poluentes se comparados aos veículos tradicionais. A Volvo também fez sua estréia na questão de biocombustíveis em seus chassis para ônibus. São 12 unidades do modelo B12M 6x2 dotados com motores também preparados para receber 100% de biodiesel.


Divulgação/Secretaria de Comunicação Prefeitura de Curitiba

A infra-estrutura desse novo sistema contempla ainda outras características interessantes, como as sete estações tubos formadas por dois tubos germinados com circulação entre os dois espaços, dotadas de vidros com película que reduz a incidência solar e aumenta o conforto térmico e chapas de aço com material isolante na cobertura dos tubos, câmeras de segurança ligadas a uma central de monitoramento, sistema de captação de águas das chuvas para utilização na limpeza do terminal e sistema ecológico de climatização e renovação do ar a cada 90 segundos. “Uma maneira de se reduzir a temperatura interna com um sistema ecologicamente correto, pois utilizamos a água da chuva, armazenada em reservatórios, para resfriar o ambiente”, revelou Wilson Justus, coordenador de obras da Linha Verde. O pavimento das vias exclusivas é de concreto, tornando Curitiba um exemplo nacional na aplicação desse material em sistemas urbanos de ônibus. Nas estações tubos há faixas de ultrapassagens que permitem maior rapidez no fluxo dos ônibus. A Linha Verde ainda proporciona dez quilômetros de ciclovia, sendo seis em via exclusiva e outros quatro compartilhados ao longo de seu trajeto. A prefeitura de Curitiba já recebeu sinal verde para um novo financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à Agência Francesa de Desenvolvimento para a segunda etapa da Linha Verde, que estenderá o novo eixo de transporte até o bairro de Atuba, totalizando 18 km de corredores exclusivos. “Curitiba inovou ao direcionar o desenvolvimento a partir dos eixos de transporte. Com a Linha Verde, a prefeitura cria mais um eixo de transporte e desenvolvimento, porque com o ônibus vem também o crescimento dos setores de comércio de serviços, mudando o perfil da região, como começa a acontecer neste caso”, concluiu Isfer da URBS.

As estações tubos


Divulgação/Jaime Lerner

Com o trocadilho que os passageiros entram pelo tubo, que nada tem a ver com algum tipo de constrangimento, as estações tubos fazem parte do cenário curitibano desde 1991, quando foram apresentadas junto ao novo sistema Ligeirinho pelo então prefeito Jaime Lerner. Acontecia naquele momento uma revolução ao substituir os pontos de ônibus convencionais construídos em concreto e cobertura de acrílico/telhas de fibro cimento, sem o mínimo de comodidade ao usuário da rede de transportes da cidade, por um moderno e audacioso projeto de plataforma elevada. Com a nova forma de infra-estrutura, procurou-se agilizar fluxo dos passageiros, pois o cobrador se localiza logo no acesso de cada estação e o embarque e desembarque são ao nível do piso dos ônibus. A conexão com os veículos se faz através de duas plataformas em cada porta – uma fixa, instalada na própria estação tubo e outra móvel, tipo ponte medieval, implantada em cada porta dos ônibus.

Os Ligeirinhos


Divulgação/Secretaria de Comunicação Prefeitura de Curitiba

A prefeitura de Curitiba ainda anunciou que está promovendo amplas reformas nas estações tubos da linha Inter2 (extensão de 37,8 km entre os terminais do Cabral e Centro Cívico, passando por 12 bairros), responsável pelo transporte de mais de 77.000 passageiros diariamente. As estações ficarão maiores, com 11 metros de comprimento e três portas, adaptadas para receberem os ônibus ligeirinhos articulados. Nos próximos meses, 40 novas unidades desse modelo entrarão em operação na Inter2, com capacidade para transportar 160 passageiros. Outra novidade fica por conta da climatização das novas estações e no aumento da altura das mesmas, que proporcionarão um ambiente mais agradável em dias quentes ou frios.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rápida


MARCOPOLO PARTICIPA
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DE FEIRA NO CHILE


Por Antonio Ferro

A primeira edição do Mega Venta Del Transporte 2009, realizada em Santiago do Chile no final de abril passado e organizada pela FENABUS e pela Confederação Nacional dos Proprietários de Caminhões e Ônibus, além de contar com promoçao da Epysa e Mersan Motores com o objetivo de promover os negócios do mercado de transporte do Chile, contou com a participação da brasileira Marcopolo, que tem naquele país um de seus principais mercados externos. Com público superior a 15 mil visitantes, o evento permitiu concentrar em um único lugar a oferta e a demanda em torno do mercado do transporte, com oportunidades especiais de financiamento. Juan Francisco Novion, diretor-executivo do Salão dos Transportes, ressaltou que havia um trânsito constante de pessoas e uma procura muito forte por veículos de todos os segmentos. Segundo estimativa dos organizadores foram concretizados mais de 23 milhões de dólares em negócios.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Informativo


COMUNICADO DE CAMPANHA DE CHAMAMENTO (RECALL)

AOS PROPRIETÁRIOS DOS VEÍCULOS DAS MARCAS AGRALE E VOLARE


As empresas Agrale e a Marcopolo S.A. (Divisão Volare) no intuito de resguardar a segurança e a tranquilidade de seus clientes, CONVOCAM os proprietários dos veículos abaixo identificados a atender à seguinte campanha de chamamento (Recall) visando uma inspeção nos mesmos e, se necessário, a substituição de componentes:


Rede de Concessionários
Agrale e Postos de Serviço Volare. Componente envolvido: Eixo Traseiro Dana M284, fabricado pela Dana Indústrias Ltda. Razões Técnicas: Possibilidade de que alguns veículos com o componente envolvido apresentem a ocorrência de trinca em sua extremidade. Solução: Inspeção do componente envolvido e, se necessário, a sua substituição. Conseqüências: Caso exista a ruptura da ponta do componente envolvido e dependendo da velocidade, o rodado acoplado ao eixo pode soltar-se, afetando a dirigibilidade e podendo gerar acidentes.

Maiores informações: Rede de Concessionários Agrale e Postos de Serviços Volare

Tel.: 0800-517780 de segunda à sexta (exceto feriados) das 8h às 17h
sac.recall@agrale.com.br • sac.recall@volare.com.br • www.agrale.com.br/recall
Para atendimento é necessário possuir em mãos o número completo do chassi do veículo.