R$ 1 bilhão para renovação da frota de ônibus
Fonte - Fetranspor
Imagem ilustrativa
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, no dia 24 de março, resolução que autoriza a liberação de R$ 1 bilhão, exclusivamente para a aquisição e a renovação da frota de ônibus urbanos em 2009. A nova alternativa criada é resultado de extenso trabalho institucional realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) junto às confederações patronais, centrais sindicais, à Caixa Econômica Federal e ao Ministério do Trabalho.A decisão do Conselho vai permitir ao mesmo tempo o aumento nas vendas de veículos e a redução do tempo médio de uso da frota, que hoje é em torno de sete anos. Vai eliminar, também, a necessidade de enquadramento e de seleção dos projetos pelo Ministério das Cidades, uma vez que os interessados deverão se reportar somente à Caixa Econômica Federal (CEF), gestora dos recursos do fundo.Dados da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) mostram que, no início de dezembro do ano passado, havia 19 projetos no valor de R$ 246,6 milhões em análise no Ministério, dos quais 90% relacionados à renovação de frota.Os projetos vão beneficiar municípios de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Piauí e São Paulo.
O Pró-Transporte foi lançado em 2002 e reformulado no mês de junho de 2008, pelo voto conjunto da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Ministério das Cidades, com a finalidade de ampliar a infraestrutura urbana de transporte coletivo no país e garantir, com isso, maior mobilidade, acessibilidade e eficiência dos serviços prestados, além de melhor qualidade de vida aos usuários. O programa é direcionado aos estados, municípios e ao Distrito Federal, a órgãos públicos gestores e a concessionárias ou permissionárias do transporte público coletivo urbano.Além do transporte sobre rodas, o Pró-Transporte prevê financiamento para veículos sobre trilhos (metrô e trens urbanos) e para intervenções na própria cidade, como a construção de faixas exclusivas para ônibus, terminais de grande e pequeno porte, pontos de conexão de linhas, abrigos nos pontos de parada e obras de acessibilidade de pedestres e ciclistas às vias.
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