segunda-feira, 2 de março de 2009

Sistema Metropolitano



Governo Paulista completará a eletrificação no Corredor ABD


Por Antonio Ferro

Considerado uma referencia nacional e internacional no transporte urbano de passageiros, o Corredor Metropolitano ABD, que liga a zona sul da capital paulista (no bairro de Jabaquara) até o outro extremo da cidade, no bairro de São Mateus na zona leste, passando por três municípios da grande São Paulo – Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, terá complementado seu sistema de eletrificação que permitirá a operação da tecnologia dos trólebus em seus 11 km de extensão (dos 33 totais) que não possuíam a infra-estrutura necessária. O trecho citado liga o terminal do Jabaquara ao de Piraporinha, na cidade de Diadema.



A EMTU – Empresa Metropolitana de Transporte Urbano – gerenciadora do corredor, informa que a empresa ou o consórcio vencedor da licitação pública executará as obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, testadas e em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. O custo estimado para a obra é de R$ 19,4 milhões e a execução deverá ter o prazo de 10 meses, a ser iniciada no primeiro semestre deste ano.

Fotos - Metra

O Corredor Metropolitano ABD é operado pela empresa Metra desde 1997. São 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 78 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 21 são de piso baixo, 46 Padron e 10 articulados. No futuro, o Corredor ABD, mais uma vez, incentivará o uso de uma das tecnologias mais limpas para o transporte público. O corredor foi projetado e construído na década de 80, sendo equipado com terminais e estações de parada dotados com visual moderno e arrojado e ainda na operação da bilhetagem eletrônica e de trólebus de ultima geração. Segundo a EMTU, os benefícios do uso do trólebus no transporte público são diversos, a contar pela contribuição ao meio ambiente com a redução em 100% das emissões de gás carbônico e da poluição sonora, além de propiciar mais conforto aos usuários com veículos mais modernos. O corredor também é conhecido por testar outras tecnologias alternativas em tração, como o sistema híbrido, o ônibus a etanol e dentro de mais algum tempo, a operação com o primeiro ônibus a hidrogênio do Brasil.

3 comentários:

  1. Lembrando novamente que em 22 de abril de 1949, São Paulo se constituia na primeira cidade do Brasil a utilizar "ÔNIBUS ELÉTRICOS", CONHECIDOS COMO "TRÓLEBUS".

    A primeiro linha: Aclimação x Praça João Mendes.

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  2. Enquanto isso, em Goiânia: "Cof! cof! cof! Vruuuummm! Heim? Fala mais alto! Assalto?!" Ficamos só sonhando.

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  3. Refazer o que a insanidade de uma política anterior que desmontou um sistema eficiente para trocar por outra solução que não é 100%, sim !!! Toda cidade grande deve ter sistema de trolebus, mais km com rede aérea melhor. Não precisa ficar fazendo buraco e desapropriações, os veículos podem durar uma eternidade, só necessitando manutenções normais e renovações de lataria e interior. Em SP os sistemas e equipamentos foram utilizados por anos, os americanos da marca Brill e outros nacionais e importados recebiam facelifts periódicos e não poluem nem fazem barulho. Veio uma "doida varrida" e mandou derrubar kms de rede aérea, cortar veículos, entre eles alguns já de valor histórico e outros seminovos. Apóio plenamente o uso dos troleys, e onde for possível, que sejam revitalizados também os bondes, como em Santos.

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