Exportação
Lição fora de casa
Por Antonio Ferro
Em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, encontra-se a planta da Mercedes Benz do Brasil, configurada como centro mundial de competência da Daimler AG para o desenvolvimento e a produção de chassis para ônibus. A marca ainda possui o seu maior CDT – Centro de Desenvolvimento Tecnológico – fora da Alemanha, onde desenvolve e testa os produtos e as tecnologias aplicadas a ônibus, caminhões e agregados. Entre os conceitos de qualidade encontrados em seus produtos, está a ampla e diversificada linha de ônibus que atende a todos os tipos de operadores, seja aqui no Brasil ou no mercado externo.
A primeira exportação ocorreu em 1961, com os pioneiros monoblocos O321 HL Stadt na versão urbana.
Fotos - Mercedes Benz do Brasil
Além de ser líder no mercado doméstico brasileiro, a Mercedes Benz também orienta sua atenção aos seus clientes externos, presentes em 50 paises pelo mundo. É a maior exportadora de ônibus e caminhões do Brasil. À eles são oferecidos 25 modelos básicos, desde chassis de miniônibus e articulados para transporte urbano até chassis para aplicações rodoviárias de longas distâncias. A montadora informa que seus chassis podem ser configurados em 73 versões, de acordo com diferentes tipos de motorização, câmbio, entreeixos e posição do posto do motorista. Ainda estão disponíveis mais de 400 itens opcionais, que asseguram ótimos níveis em desempenho, economia, segurança e conforto.
Desde 1961, quando iniciou suas exportações (as primeiras unidades foram para Buenos Aires, na Argentina), a Mercedes Benz do Brasil vem conquistando reconhecimento por ofertar produtos com a mais alta qualidade e confiabilidade no setor de transportes. Neste mês de março, a montadora superou seus limites e está comemorando a marca dos 160.000 ônibus exportados (número que compreende as exportações de monoblocos – veículos integrais, plataformas e chassis). O chassi que representa esse fato é o modelo O500 RSD, de um lote com seis unidades que seguiram para a empresa nigeriana Dan Dollars. Os veículos receberam carroçarias Paradiso 1200, da Marcopolo.
Em 2002 comemoração dos 100.000 veículos enviados. Os chassis de ônibus produzidos pela Empresa são exportados hoje para cerca de 50 países, tanto da América Latina, quanto de outros continentes.
Kay Wolf Ahlden, diretor de Vendas de Veículos Comerciais Mercado Externo da Mercedes-Benz do Brasil, afirmou que os clientes da marca alemã encontram suporte pós-venda, reposição de peças e a assistência técnica especializada, além das características de durabilidade, segurança e robustez encontradas em seus chassis. “Nós temos uma relação de longa data com nossos clientes externos, o que assegura a fidelidade aos nossos produtos e à nossa marca. Graças à longa experiência de quase meio século atendendo clientes nas mais diversas partes do mundo, nossa credibilidade é muito sólida em todos os mercados para onde enviamos os ônibus da nossa marca”, revelou o executivo. A Nigéria adquiriu nos últimos 3 anos 1.300 unidades de chassis e é um dos principais mercados para a montadora. De acordo com a Mercedes, naquele mercado africano destacam-se o chassi OF 1721 com motor mecânico para transporte urbano e os chassis O 500 com motor eletrônico para longas distâncias rodoviárias, utilizados na interligação entre cidades do próprio país e também com países vizinhos.
O chassi rodoviário O 500 RSD vendido para a empresa Dan Dollars, da Nigéria, representa esse marco histórico de venda.
Os números da Mercedes Benz em exportação nos últimos três anos comprovam a valorização de sua linha de ônibus. Foram mais de 29.000 chassis enviados, sendo 8.237 unidades para a Argentina, o maior comprador; 5.237 unidades para o mercado chileno; outros 4.114 chassis para o Egito, seguido pelo Peru com 1.707 unidades e Nigéria recebendo 1.298 chassis, dentre outros mercados de grande importância. Somente a linha rodoviária O500 alcançou o maior volume de vendas, com cerca de 9.000 unidades exportadas. “A linha de ônibus é continuamente desenvolvida para acompanhar a evolução de mercado no transporte de passageiros, bem como atender às demandas dos clientes, tanto em aplicações urbanas, quanto rodoviárias e de fretamento, o que inclui soluções para os sistemas de transporte coletivo de grandes cidades, especialmente na América Latina e no mercado africano”, concluiu Kay Wolf Ahlden.
Nosso Fusca parou de evoluir em 1967, praticamente. Mesmo hoje enfrentamos uma defasagem em quase todos os veículos de turismo. Por que não seguem o exemplo dos pesados? Há gente disposta a pagar o preço.
ResponderExcluirO que faz falta ao nosso país é essa mesma busca da perfeição na administração pública por parte de nossos políticos. O país é uma empresa e se nas mãos de profissionais "que vestem a camisa da empresa" teríamos o memso sucesso da Mercedes-Benz.
ResponderExcluirBela retrospectiva.
Kaio