terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Fotos - Divulgação
quarta-feira, 25 de março de 2009
Os usuários do transporte coletivo de Canoas (RS) contam com novos ônibus em seus deslocamentos diários. A Sogal, operadora do sistema urbano daquele município, recebeu em março 64 novos veículos, todos produzidos pela encarroçadora Marcopolo. Aliás, a transportadora possui uma frota com 139 ônibus, sendo 100% produzidos pela encarroçadora gaúcha. Das 64 novas unidades, 34 são do modelo Torino, com chassis Volkswagen, e 30 (10 carroçarias do Senior Midi e outros 20 micro-ônibus Senior) com poltronas altas, janelas panorâmicas, ar condicionado e apenas uma porta, que serão operados no serviço seletivo. De acordo com a diretoria da Sogal, os novos veículos fazem parte das perspectivas da empresa para a excelência operacional, contando com uma equipe dinâmica e eficiente, a experiência no segmento e a capacidade de quem busca o bem coletivo e segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro, a Marcopolo tem uma tradicional parceria com a empresa, construída ao longo de muitos anos. “Os modelos escolhidos, Torino, Senior e Senior Midi, proporcionam menor custo operacional, maior valor de revenda e baixa manutenção, características fundamentais para os empresários do setor de transporte urbano de passageiros, além de maior conforto ao usuário”, disse ele.
segunda-feira, 23 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
A banda de rodagem do novo R155, segundo informações da Bridgestone, tem maior volume de borracha proporcionado por uma relação entre a largura da banda de rodagem e profundidade dos sulcos superior à dos produtos concorrentes, somado ao desenho e compostos adequados para as mudanças de direção e ao constante pára e anda do trânsito urbano. “O R155 possui maior volume de borracha devido aos sulcos com 18,8 mm de profundidade e a banda de rodagem mais larga, o que garante o desgaste uniforme da banda e maior quilometragem. As laterais contam com filetes protetores que dão maior resistência e o talão e a carcaça são elementos reforçados”, revelou Eduardo Cassador, Gerente Nacional de Vendas Pneus de Carga da Bridgestone Bandag Tire Solutions (BBTS). Ainda como características, o R155 possui aro especialmente reforçado para suportar as elevadas temperaturas provocadas pelo regime de uso mais constante do sistema de freios e lateral reforçada para suportar o roçamento lateral e as flexões para superar obstáculos como buracos e meios-fios que o pneu tem de enfrentar.
Fotos - Bridgestone
terça-feira, 17 de março de 2009
Com o desenvolvimento acelerado da região, a Princesa dos Campos acompanhou essa evolução de modo a se tornar uma das mais respeitadas empresas de transporte de passageiros do Brasil. Segundo informações da transportadora, ela foi a primeira empresa no Paraná a obter seu número de registro no Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná (Reg. D.S.T.C./PR Nº 1). Dos automóveis, passando pelas rústicas jardineiras, acompanhando o início da indústria automobilística em nosso país até chegar hoje, com os mais modernos ônibus aqui produzidos, acompanhe abaixo a trajetória dessa empresa paranaense através da revolução tecnológica de seus veículos.
Início em tempos difíceis na expansão do estado do Paraná. A lama, a poeira e os buracos eram companheiros constantes.
O transporte daquela época poderia ser considerado uma aventura com a operação das jardineiras. Pessoas dentro e carga no teto.
A infra-estrutura viária sofre uma enorme transformação com a chegada do asfalto no começo da segunda metade do século 20.
Na falta de uma indústria nacional de ônibus, a opção era pelos modelos norte-americanos, com seus veículos específicos ao transporte de passageiros, como este GM Coach PD 2903.
A unidade brasileira da GM desenvolveu para o mercado nacional, no começo dos anos 50, o modelo ODC 210, considerado o primeiro ônibus brasileiro com características próprias para o serviço.
Outro modelo produzido pela General Motors do Brasil. Este modelo – Chevrolet Coach Brasil - era uma versão menor do ODC 210, por isso ficou conhecido como “Coachinho”.
Em época de grafia peculiar, o Expresso Princeza dos Campos crescia com o avanço das cidades, como mostra esta propaganda de 1951.
Década de 1960 – novos ônibus, como estes monoblocos Mercedes Benz O-326, contribuíram na rapidez e no conforto das viagens.
Novos modelos de ônibus são lançados, como estas duas versões da carroçaria Diplomata, com chassis Mercedes Benz.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Os benefícios do BRT/Rio de Janeiro
População beneficiada: 3,5 milhões de pessoas.
Racionalização do tráfego.
Integração dos ônibus intermunicipais com o metrô e os trens.
Reestruturação de todo sistema de tráfego das regiões atendidas.
Novos e modernos terminais.
Melhoria das condições de conforto dos passageiros.
Diminuição dos tempos de viagens.
Retomada das perdas de demanda atribuídas ao transporte clandestino.
Revitalização do entorno da av. Brasil.
Redução dos níveis de comprometimento ambientais, sobretudo a poluição aérea.
sexta-feira, 13 de março de 2009
O ano era 1989, quando no 6º. Salão Internacional do Transporte (conhecido como Brasil Transpo), foi apresentada uma carroçaria inovadora e inusitada, porque não dizer, pois ainda não havia nada de igual no segmento brasileiro de transporte rodoviário de passageiros. Era o Gemini, produzido pela extinta encarroçadora Thanco, de Guarulhos (SP), pioneira também na produção de um modelo urbano double decker para a cidade de São Paulo. Apesar de não ser a primeira operação com um ônibus de dois andares em nosso país – o princípio com esse tipo de veículo ocorreu na cidade do Rio de Janeiro na década de 20 com algumas unidades importadas da Inglaterra – o fato é que podemos destacar a sua aparição no cenário nacional como uma tentativa de modernizar o sistema rodoviário naquela época, pois contávamos apenas com modelos convencionais, que não ofereciam nenhuma inovação em termos de conforto, visão panorâmica e versatilidade operacional.
Apresentação do Gemini no Transpo Brasil 89
Foto - arquivo Scania do Brasil
A idéia com o novo ônibus era operá-lo na linha São Paulo – Rio de Janeiro, a ponte rodoviária, num percurso com mais de 400 km, com possibilidade na redução de até 50% no gasto com combustível, transportando, em um único veículo, 80% a mais de passageiros que um modelo convencional. Com essas vantagens, a Thanco esperava cair nas graças de operadores e passageiros. Mas isso não aconteceu, pois as normas brasileiras para a fabricação de ônibus engessavam qualquer tentativa de modificar o conservador modo de transportar passageiros em ônibus por nossas estradas. Somente 10 anos depois é que um outro modelo com dois andares ressurgiria e começasse a transformar o panorama dos ônibus nacionais.
Além dos dois pavimentos, o Gemini lançou moda com outras inovações, como o arranjo interno em seu salão de passageiros, sendo possível oferecer dois tipos de serviços – leito no andar inferior e executivo no superior ou uma categoria luxo, com alto grau em conforto e segurança, como a instalação de uma sala de jogos, de estar ou até um pequeno bar no 1º. piso (1,80 m de altura) e poltronas requintadas no 2º. pavimento (1,70 m). A qualidade dos serviços era um impulso significativo para que o Gemini ganhasse estrada. Dentre as suas principais características construtivas era destaque a estrutura, construída com perfis de aço carbono na base, laterais e teto, revestida de alumínio (teto e laterais) e fibra de vidro (frente e traseira). A carroçaria possuía 13,20 m de comprimento e em sua configuração normal podia ser equipada com 76 poltronas (20 no piso inferior e 56 no superior), além de um amplo wc instalado ao lado da escada de acesso ao andar superior, que promovia uma privilegiada visão externa.
Dotada do chassi Scania K112 TL, versão 6x2, com motor DSC 11 desenvolvendo 333 cv, caixa de transmissão com 5 velocidades e suspensão pneumática em todos os eixos, a carroçaria Gemini possuía 4,26 m de altura, dimensão que causou polêmica no DNER, então órgão que editava as regras para a fabricação de ônibus rodoviários. O projeto Gemini ainda seguiu uma série de procedimentos de acordo com os mais modernos conceitos brasileiros de ergonomia encontrados naquela época, além de estar em harmonia com as principais normas externas. Se o Gemini Thanco não obteve sucesso operacional por estar fora dos parâmetros máximos dos modelos brasileiros de carroçarias, ele ficou reconhecido pela ousadia em provocar as primeiras modificações no ônibus brasileiro, transformando-se em um objeto de inspiração para outras marcas encarroçadoras, em outros tempos.
Arquivo Paulo Valiete
A versão urbana
Dois anos antes do lançamento do Gemini, a paulista Thanco, atendendo à um pedido incomum da prefeitura paulistana, então administrada por Jânio Quadros, produziu para a CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo) o modelo ODA (Ônibus Dois Andares), que logo foi apelidado de “fofão” e “dose dupla”. A Scania também foi a fornecedora do chassi K112 nessa parceria. A sua versão urbana não passou de uma aventura, talvez como resultado de uma utopia do ex-prefeito paulistano para dar ares londrinos à metrópole paulistana. Uma ressalva – esse modelo de ônibus também foi utilizado em Goiânia, Recife, Uberlândia e Osasco. Hoje, as cidades brasileiras de Curitiba, Manaus e Salvador redescobriram que esse tipo de veículo pode se converter em sucesso nas suas linhas e rotas turísticas.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Por Antonio Ferro
Montadora apresenta sua inovadora estratégia de marketing em parceria com alguns dos principais clubes brasileiros de futebol.
Essa proposta de marketing da Volkswagen surgiu em 2007, quando foi oferecido um ônibus exclusivo para o Sport Club Corinthians. Como a equipe era transportada por veículos muito antigos, denominados Mosqueteiro, a montadora viu nesse momento uma oportunidade para revelar sua conceituada imagem à todo público, disponibilizando um modelo 18.310 com carroçaria Irizar. “Estamos investindo em uma grande campanha de imagem em que o ônibus passa a ser um outdoor ambulante. Depois do sucesso com a exposição do veículo do Corinthians, resolvemos estender à mais dez clubes o nosso conceito esportivo”, disse Ricardo Barion, gerente de marketing da Volkswagen. Além do time paulista, Santos, São Paulo, Grêmio e Internacional, Flamengo e Vasco da Gama, Atlético Paranaense, Goiás, Sport e Náutico, foram os contemplados com os ônibus personalizados.
E para ser uma campanha diferencial, os novos ônibus não poderiam deixar de ser especiais. Cada clube teve a liberdade de escolher a customização dos acabamentos internos de acordo com suas necessidades, inclusive com as cores tradicionais de cada um imprimidas nesses ambientes. As encarroçadoras Busscar, Comil, Irizar e Marcopolo disponibilizaram seus modelos rodoviários dentro de todas as exigências feitas pelos clubes, como a instalação de frigobar, televisores de LDC, sistema som, poltronas de couro (alguns veículos contam com poltronas especiais para o atendimento dos jogadores contundidos e dois ambientes), mesas para jogos, armários, wc, etc. A montadora informa que os novos ônibus foram fornecidos por meio de um contrato de comodato com duração de dois anos. “Disponibilizamos os ônibus através de comodato, onde os clubes não investiram nada, somente participaram na escolha de cada ambiente interno das carroçarias, de acordo com suas necessidades”, revelou Barion.
Externamente, cada ônibus recebeu uma identidade visual caracterizada com as cores de cada clube. A montadora possibilitou aos torcedores de Corinthians, Santos, Flamengo, Vasco da Gama e Internacional a escolha da pintura desses novos veículos através de um site, onde votavam em uma das três opções oferecidas em termo de layout da pintura. “Procuramos interagir com os torcedores dos clubes envolvidos em nossa campanha possibilitando a escolha de identidade visual em cada veículo. Através da internet, em 17 dias, registramos mais de 100.000 votos”, enfatizou Cortes. Os internautas também participaram do concurso Craque de Idéias, onde o torcedor criava uma frase com a palavra Volksbus ligada ao nome de seu time. Foram enviadas 21 mil frases, com premiação de camisas autografadas para as cinco melhores. A Volkswagen Caminhões e Ônibus também patrocina o Resende Futebol Clube, time de sua cidade sede. Como destaque, a equipe ficou com o vice-campeonato da Taça Guanabara (1º. turno do campeonato carioca) de 2009.
As carroçarias
Busscar (Atlético Paranaense, Goiás e Flamengo) - modelo Vissta Buss Elegance
Comil (Vasco da Gama) – modelo Campione Vision 3.65
Irizar (Corinthians, Náutico, Santos e Sport) – modelo Century Premium com 34 poltronas leito turismo, ar condicionado climatizado, calefação, DVD com 01 monitor de 21" + 03 de LCD15", porta e banheiro central, cama com maca para atender aos jogadores que necessitam de atendimento especial e salão em dois ambientes.
Marcopolo (Internacional e Grêmio) – modelo Paradiso 1200
* A carroçaria do São Paulo Futebol Clube até este momento não foi definida.
Curiosidades
O PIB esportivo nacional representa 2% do PIB geral brasileiro. O segmento esportivo movimenta cerca de R$ 2 bilhões anualmente.
82% da população brasileira torce para algum time.
Os clubes mineiros Atlético Mineiro e Cruzeiro não participaram da estratégia de marketing da Volkswagem por serem patrocinados por uma marca de automóveis concorrente.
Por apenas uma cor, quase que a parceria com o clube gaúcho Internacional não sai. É que o fundo azul do logotipo da Volkswagen que estampa as carroçarias dos novos ônibus lembra o rival Grêmio e isso era inaceitável para o Inter. A exigência da mudança fez com que a cor preta ficasse no lugar da tradicional azul e os panos quentes acalmaram a situação.
Fotos - Volkswagen Caminhões e Ônibus
sexta-feira, 6 de março de 2009
Por Antonio Ferro
Na questão de custos de produção e das matérias-primas, segundo a empresa, a alta dos preços das commodities metálicas e dos derivados de petróleo foi interrompida, o que sinaliza uma oportunidade muito bem-vinda neste momento. “A forte demanda por estes produtos ao longo dos últimos anos, basicamente devido à expansão da economia chinesa, levou os preços das commodities a níveis jamais vistos e, consequentemente, comprimiu as margens da Marcopolo. Atualmente, em função do desaquecimento econômico global, há uma menor pressão de custos”, completou o executivo da Marcopolo. Quanto a produção de peças e componentes para atender às suas subsidiárias no exterior, a empresa adotou um processo flexível nesse setor, na qual a fabricação desses elementos pode ser no Brasil e depois exportados ou comprados diretamente de fornecedores locais, o que traz uma enorme vantagem competitiva para a companhia.
Os destaques da Marcopolo
A receita líquida consolidada de 2008 atingiu R$ 2.532,2 milhões, 20,5% superior aos R$ 2.101,1 milhões do exercício de 2007.
A produção mundial da Companhia no exercício de 2008 foi de 21.811 unidades contra 17.807 unidades em 2007, um crescimento de 22,5%. Deste total, 16.365 unidades foram produzidas no Brasil e as demais 5.446 unidades no exterior.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Além de ser líder no mercado doméstico brasileiro, a Mercedes Benz também orienta sua atenção aos seus clientes externos, presentes em 50 paises pelo mundo. É a maior exportadora de ônibus e caminhões do Brasil. À eles são oferecidos 25 modelos básicos, desde chassis de miniônibus e articulados para transporte urbano até chassis para aplicações rodoviárias de longas distâncias. A montadora informa que seus chassis podem ser configurados em 73 versões, de acordo com diferentes tipos de motorização, câmbio, entreeixos e posição do posto do motorista. Ainda estão disponíveis mais de 400 itens opcionais, que asseguram ótimos níveis em desempenho, economia, segurança e conforto.
Desde 1961, quando iniciou suas exportações (as primeiras unidades foram para Buenos Aires, na Argentina), a Mercedes Benz do Brasil vem conquistando reconhecimento por ofertar produtos com a mais alta qualidade e confiabilidade no setor de transportes. Neste mês de março, a montadora superou seus limites e está comemorando a marca dos 160.000 ônibus exportados (número que compreende as exportações de monoblocos – veículos integrais, plataformas e chassis). O chassi que representa esse fato é o modelo O500 RSD, de um lote com seis unidades que seguiram para a empresa nigeriana Dan Dollars. Os veículos receberam carroçarias Paradiso 1200, da Marcopolo.
Kay Wolf Ahlden, diretor de Vendas de Veículos Comerciais Mercado Externo da Mercedes-Benz do Brasil, afirmou que os clientes da marca alemã encontram suporte pós-venda, reposição de peças e a assistência técnica especializada, além das características de durabilidade, segurança e robustez encontradas em seus chassis. “Nós temos uma relação de longa data com nossos clientes externos, o que assegura a fidelidade aos nossos produtos e à nossa marca. Graças à longa experiência de quase meio século atendendo clientes nas mais diversas partes do mundo, nossa credibilidade é muito sólida em todos os mercados para onde enviamos os ônibus da nossa marca”, revelou o executivo. A Nigéria adquiriu nos últimos 3 anos 1.300 unidades de chassis e é um dos principais mercados para a montadora. De acordo com a Mercedes, naquele mercado africano destacam-se o chassi OF 1721 com motor mecânico para transporte urbano e os chassis O 500 com motor eletrônico para longas distâncias rodoviárias, utilizados na interligação entre cidades do próprio país e também com países vizinhos.
Os números da Mercedes Benz em exportação nos últimos três anos comprovam a valorização de sua linha de ônibus. Foram mais de 29.000 chassis enviados, sendo 8.237 unidades para a Argentina, o maior comprador; 5.237 unidades para o mercado chileno; outros 4.114 chassis para o Egito, seguido pelo Peru com 1.707 unidades e Nigéria recebendo 1.298 chassis, dentre outros mercados de grande importância. Somente a linha rodoviária O500 alcançou o maior volume de vendas, com cerca de 9.000 unidades exportadas. “A linha de ônibus é continuamente desenvolvida para acompanhar a evolução de mercado no transporte de passageiros, bem como atender às demandas dos clientes, tanto em aplicações urbanas, quanto rodoviárias e de fretamento, o que inclui soluções para os sistemas de transporte coletivo de grandes cidades, especialmente na América Latina e no mercado africano”, concluiu Kay Wolf Ahlden.
segunda-feira, 2 de março de 2009
A EMTU – Empresa Metropolitana de Transporte Urbano – gerenciadora do corredor, informa que a empresa ou o consórcio vencedor da licitação pública executará as obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, testadas e em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. O custo estimado para a obra é de R$ 19,4 milhões e a execução deverá ter o prazo de 10 meses, a ser iniciada no primeiro semestre deste ano.
O Corredor Metropolitano ABD é operado pela empresa Metra desde 1997. São 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 78 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 21 são de piso baixo, 46 Padron e 10 articulados. No futuro, o Corredor ABD, mais uma vez, incentivará o uso de uma das tecnologias mais limpas para o transporte público. O corredor foi projetado e construído na década de 80, sendo equipado com terminais e estações de parada dotados com visual moderno e arrojado e ainda na operação da bilhetagem eletrônica e de trólebus de ultima geração. Segundo a EMTU, os benefícios do uso do trólebus no transporte público são diversos, a contar pela contribuição ao meio ambiente com a redução em 100% das emissões de gás carbônico e da poluição sonora, além de propiciar mais conforto aos usuários com veículos mais modernos. O corredor também é conhecido por testar outras tecnologias alternativas em tração, como o sistema híbrido, o ônibus a etanol e dentro de mais algum tempo, a operação com o primeiro ônibus a hidrogênio do Brasil.